quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

Como Evitar Desequilíbrios Religiosos

Arthur W. Pink 

 

Vigilância, oração, autodisciplina e aquiescência inteligente aos propósitos de Deus são indispensáveis para qualquer progresso real na santidade. Existem certas áreas de nossas vidas em que os nossos esforços para sermos corretos nos podem conduzir ao erro, a um erro tão grande que leva à própria deformação espiritual. Por exemplo:

 

1. Quando, em nossa determinação de nos tornarmos ousados, nos tornamos atrevidos. Coragem e mansidão são qualidades compatíveis; ambas eram encontradas em perfeitas proporções em Cristo, e ambas brilharam esplendidamente na confrontação com os seus adversários. Pedro, diante do sinédrio, e Paulo, diante do rei Ágripa, demonstraram ambas essas qualidades, ainda que noutra ocasião, quando a ousadia de Paulo temporariamente perdeu o seu amor e se tornou carnal, ele houvesse dito ao sumo sacerdote: "Deus há de ferir-te, parede branqueada". No entanto, deve-se dar um crédito ao apóstolo, quando, ao perceber o que havia feito, desculpou-se imediatamente (At 23.1-5).

 

2. Quando, em nosso desejo de sermos francos, tornamo-nos rudes. Candura sem aspereza sempre se encontrou no homem Cristo Jesus. O crente que se vangloria de sempre chamar de ferro o que é de ferro, acabará chamando tudo pelo nome de ferro. Até o fogoso Pedro aprendeu que o amor não deixa escapar da boca tudo quanto sabe (1 Pe 4.8).

 

3. Quando, em nossos esforços para sermos vigilantes, ficamos a suspeitar de todos. Posto que há muitos adversários, somos tentados a ver inimigos onde nenhum deles existe. Por causa do conflito com o erro, tendemos a desenvolver um espírito de hostilidade para com todos quantos discordam de nós em qualquer coisa. Satanás pouco se importa se seguimos uma doutrina falsa ou se meramente nos tornamos amargos. Pois em ambos os casos ele sai vencedor.

 

4. Quando tentamos ser sérios e nos tornamos sombrios. Os santos sempre foram pessoas sérias, mas a melancolia é um defeito de caráter e jamais deveria ser mesclada com a piedade. A melancolia religiosa pode indicar a presença de incredulidade ou pecado, e, se deixarmos que tal melancolia prossiga por muito tempo, pode conduzir a graves perturbações mentais. A alegria é a grande terapia da mente. "Alegrai-vos sempre no Senhor" ( Fp 4.4).

 

5. Quando tencionamos ser conscienciosos e nos tornamos escrupulosos em demasia. Se o diabo não puder destruir a consciência, seus esforços se concentrarão na tentativa de enfermá-la. Conheço crentes que vivem em um estado de angústia permanente, temendo que venham a desagradar a Deus. Seu mundo de atos permitidos se torna mais e mais estreito, até que finalmente temem atirar-se nas atividades comuns da vida. E ainda acreditam que essa auto-tortura é uma prova de piedade.

 

Enquanto os filósofos religiosos buscam corrigir essa assimetria (que é comum à toda raça humana), pregando o "meio-termo áureo", o cristianismo oferece um remédio muito mais eficaz. O cristianismo, estando de pleno acordo com todos os fatos da existência, leva em consideração este desequilíbrio moral da vida humana, e o medicamento que oferece não é uma nova filosofia, e sim uma nova vida. O ideal aspirado pelo crente não consiste em andar pelo caminho perfeito, mas em ser conformado à imagem de Cristo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

CONTRA O DESCASO

Essa é uma montagem com fotos disponibilizadas na internet. Meu desejo era fazer minhas proprias fotos nos estados do Brasil, onde estão sendo construídos esses "elefantes brancos"

sábado, 19 de março de 2011

MESTRE! O MAR SE REVOLTA, AO VIVO.


Nos últimos dias testemunhamos uma catástrofe no Japão. O drama se tornou ainda maior porque, neste século, somos testemunhas oculares em tempo real, por conta da tecnologia disponível, de todos os eventos que ocorrem no planeta. Anos atrás, isso não era possível. O que acontecia demorava alguns dias, senão meses, para que todas as dimensões dos acontecimentos fossem realmente conhecidas. Hoje não! Somos informados "on-line", em tempo real. O que fazer com todas essas informações que chegam, ao vivo e a cores, em nossas casas? Algumas reações são óbvias: susto, consternação, espanto, medo, insegurança, preocupação com nossa própria segurança. Alguns perguntam: "Será que isso virá até aqui?" Não! Não virá. Está muito distante de nós. Podemos seguir com a nossa vida tranquila. Será mesmo? Eu acho que não! Mas antes de se preocupar, pensando que estou dizendo para você por sua máscara e roupa antirradiação (coisa que nem temos mesmo), saiba que não estou falando neste aspecto. Falo no que diz respeito ao efeito de tudo isso quanto às questões espirituais que certamente devem nos tirar da frieza, da negligência, que nos priva de afetos e compaixão. Depois de vermos o mar - e a terra, se revoltando, ao vivo e a cores, eu continuo afirmando: Não! Não podemos seguir tranquilamente nossas vidas, porque devemos orar com a mesma sensação de quem sofreu o desastre. Não podemos seguir em frente com aquela tranquilidade, que beira a inconsciência mórbida, que nos transforma em seres frios, sem empatia. Ou seja, sem um estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que esta está sentindo.
Seres humanos, criados por Deus, assim como nós, estão sofrendo todo tipo de angustia que o desastre trouxe as suas realidades. Oremos por eles. Corramos para Jesus, em oração, pelas crianças, jovens, adultos e idosos que sofrem. Que Deus Salve o Japão!
(Rev. Nátsan Matias - Março/2011)